Legends

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domingo, 28 de novembro de 2010

Telecomunicações

Telecomunicações. 
Falta de curso, 
sem opção de escolha,
mas se fosse pra mudar, 
eu nunca mudaria.
 Pelas pessoas que pararam na minha vida por causa deste acidente
 chamado Telecomunicações.

Se eu soubesse...

Mas não sei o que é.
Nunca senti.
Não posso criticar.
Só posso esperar.
Que todos os meus peões caiam sozinhos.
Sem saber se vão sobreviver a queda.
Sem saber se a queda é boa para eles.
Eu quero ajudá-los.
Mas quero deixá-los morrer.
Porque eles me deixaram por acharem estar certos.
Eu preciso de metáforas.
Pra não ter que dar esclarecimentos aos peões.
O amor é sujo.
Deixa você idiota.
E quando você menos espera...
Todas as rainhas como eu, te traem pelas costas.
Porque você ama.
E não percebe um ataque.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Muita Bagagem

Eu me odeio.
Por desperdiçar a chance de começar de novo que eu mesma me dei.
Mais o mundo me odeia mais
Por esse meu orgulho que só me permite aceitar novas chances dadas por mim.
Não quero falar
Coisas sem sentido só pra não ter que pensar no que te agrada.
Então vou calar
Para não ter que te dar ouvidos quando você fala coisas que eu não gosto.

Eu quero me esconder
Faço o que mais odeio
Mas tenho medo de não conseguir.




quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Coisas que não enxergam

Num lugar,muito distante do mundo inteiro,mais distante do que qualquer outro lugar que algum ser tivesse ouvido falar,haviam coisas que nunca haviam saido dali,eram coisas capazes de amar e de aprender tudo que fosse possível ensiná-las,nenhuma coisa era feia ou bonita, nenhuma coisa sabia o que era bonito ou feio,pois a única qualidade notavel das coisas,era que eles não enxergavam.


   Estas coisas viviam em paz, todos tinham dons inimagináveis.Mas não haviam coisas capazes de ver esses dons extraórdinários,pois todas as coisas eram cegas.
Nenhuma coisa via o que a outra coisa podia fazer,mas elas sentiam e percebiam por meio de suas energias.
Não havia como identificar as coisas,pois nenhuma coisa via nada.Mas todas as coisas viviam em harmonia. Nenhuma coisa era excluida de nada,por que todos os dos que uma coisa tinha, a outra também tinha.


   Um dia,não se sabe até hoje como, um humano conseguiu adentrar o lugar das coisas. O humano via tudo. Tudo o que as coisas não viam,mas sentiam por meio das energias boas e ruins.
O humano ficou encantado e extasiado com aquilo.A aparência das coisas era a mais bela e indiscritível possivel em todo o universo. Quando as coisas perceberam a existencia do humano, sentiram suas energias,as coisas,não podiam ver o humano,mas setiam suas energias. Mas as coisas não sentiram energias nem boas nem ruins no humano,as coisas estavam, aos poucos perdendo a sua capacidade de sentir a energia do humano,bem como as energias da outras coisas, foram se entorpecendo, as coisas, que antes nunca haviam enxergado,começaram a enxergar o seu mundo, as coisas, que antes só viam energias boas nas outras coisas, começaram a sentir-se cansadas e sugadas por um único humano,pouco a pouco, as coisas foram perdendo a energia delas, a capacidade de sentí-la e sua melhor capacidade,a de não adentrar em detalhes na aparencia dos seres.


  Com um tempo, as coisas pararam de fazer movimentos, as coisas eram apenas coisas,porém belas como sempre haviam sido.
O Humano, assim, se apoderou das coisas, que sempre foram belas e indiscritíveis,mas agora, eram coisas estáticas, que faziam, agora, apenas parte do mundo do humano.
E como esse humano, todos os outros, acharam as coisas belas,mas acabaram se esquecendo da essência delas...
Assim, as coisas, hoje,são nada mais que coisas, e os humanos, nem lembram mais que um dia elas já foram belas sem que ninguém as olhasse.