Eu estou triste, cansada, assustada, amedrontada e infeliz.
Eu odeio quando pedem desculpas.
Eu odeio quando tenho de pedir desculpas.
Eu odeio desculpas.
E mesmo com tudo, nem acredito que você se foi.
Acho que será preciso uma martelada.
Mas quem me dera que você fosse o principal problema.
Mas a verdade, é que você é a metade de tudo e a minha desculpa.
E quem dera que tudo voltasse a ser como antes.
Mas quando não se é mais criança, tudo fica difícil.
E você nem sempre pode ignorar as coisas sérias.
Não pode sentar-se e rir de si mesmo.
E quem me dera que eu nem fosse daqui.
Que eu nem precisasse sofrer.
Seria tão fácil.
Mas nem sempre sou muito boa em sonhar.
E tomara que nada acabe.
Mesmo que nada preste.
Eu ainda sou humana afinal.
E não quero morrer.
Mas eu queria tanto não ser filha de quem sou...
E eu me sinto tão rejeitada.
Porque eu mereço.
É que sempre pareço tão forte.
Mas eu realmente não posso culpá-los, eu finjo bem.
E eu sinto que a carne que morre no meu pé me incomoda.
Me incomoda demais.
Porque é tão nojento.
Um verme consome a cada segundo displicente o meu sangue.
Ou pode ser outra coisa.
Talvez seja...
TALVEZ...
Se eu soubesse...
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