Eu simplesmente não aguento mais.
Chega.
De ser eu que eu odeio.
Chega de ser eu que eu abomino.
Não, não chega.
Eu quero ser assim e não importa se sou idiota.
Tudo o que eu quero é um lugar.
Onde ninguém me veja.
Onde eu possa cavar um buraco.
Qual é, eu sei que tenho problemas!
Eu sei que sou idiota.
Mas você todos precisavam mesmo ficar me olhando...
Assim vocês me deixam enjoada!
Eu me sinto tonta.
Eu quero vomitar.
Vomitar a minha angústia.
Na cara de quem me observa.
Se ao menos eu não fosse tão patética...
Eu poderia ser.
Eu poderia ser tudo.
Só parem.
Eu quero vomitar!
Eu quero vomitar toda a sua noite livre!
Eu quero.
Eu quero.
Eu quero.
Eu quero que você morra.
Se for para ficar rondando por ai feito palito de pirulito.
Eu amo tanto você, que não quero que você fique com mais ninguém.
Ninguém saberia o quanto é bom odiar gostar de você.
Não tanto quanto eu.
E eu estou bebada.
Sim, eu estou bêbada.
Eu estou.
Eu estou.
Eu estou.
E eu queria que você morresse.
Para ver se a minha criatividade aumenta!
Ah, eu simplesmente ri internamente dessa.
Muito boa...
Eu não gosto de fazer poemas.
Porque eu sou péssima.
Você disse mesmo que eu era uma poetisa?
Ah, você deve estar enganado.
Um hippie sentado na varanda.
Seus cabelos são em tranças.
Sua rotina, uma mudança.
Não é que estava certa a criança?
Eu realmente deveria viver disso.
Ah, se eu soubesse m virar como o Sivirino.
Dessa eu ri também.
Mas isso é só o amém.
Eu quero a minha mãe.
Ri dessa também.
Eu quero curry de urso.
Curry de urso.
Curry de urso.
Curry de urso.
Curry de urso.
Cura qualquer dor.
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