Debaixo da sua sombra
Eu irei emergir.
De um choro sufocado
Para te fazer cair.
Quando o céu for negro.
E plutão estiver aqui.
Eu estarei lá.
Me ouça divertir-se.
Soluçar.
Eu queria te ver soluçar.
De tanto chorar.
E nem assim, estaria satisfeita.
Meu ego partido.
Feito de libido.
Não nego nada.
Nego tudo.
Saia daqui.
Pare de me invadir.
Seu maldito mendigo
Sujo de sangue aflito
De esse meu suor sofrido.
Uma pista com uma marca.
É seu sangue agora.
Mas então, você não é aquele?
Que sempre sugou-me?
Está feliz, meu doce?
De apodrecer a maçã agridoce?
Soluçar.
Eu queria te ver soluçar.
De tanto chorar.
E nem assim, estaria satisfeita.
Meu ego partido.
Feito de libido.
Não nego nada.
Nego tudo.
Lagarta pintada
Quem foi que pintou?
Foi um desgraçado que passou por aqui.
O tempo já era fazia poeira.
Rasga lagarta todos os restos dele.
Soluçar.
Eu queria te ver soluçar.
De tanto chorar.
E nem assim, estaria satisfeita.
Meu ego partido.
Feito de libido.
Não nego nada.
Nego tudo.
Não nego nada.
Nego tudo.
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