Eu sinto a minha garganta queimar outra vez.
Eu tenho um gosto amargo na boca.
É o remédio pra verminoses.
Talvez nem só de vermes viverá o mundo.
Talvez nem só d emundo viverão os vermes.
A quem estamos enganando?
Sempre será assim.
Sem vermes não há mundo, sem mundo não há vermes.
Eu sinto ânsia de vômito.
Eu tenho um gosto amargo na boca.
É a minha tristeza voltando.
Ou somente o remédio pra verminoses.
Talvez nem só de vermes viverá o mundo.
Talvez nem só d emundo viverão os vermes.
A quem estamos enganando?
Sempre será assim.
Sem vermes não há mundo, sem mundo não há vermes.
Ele retorce, se contorce.
Está vendo-o?
Está vendo-o lá em baixo?
Se ergue no seu esôfago?
Estalando em suas veias?
Ele se retorce, se contorce.
Está vendo-o?
Está vendo-o lá em baixo?
Estalando em seu ouvido?
Eu sou um bicho.
Eu não sinto nada.
Eu sinto um gosto amargo na minha boca.
É só uma festinha deles.
Dos vermes.
Legends

domingo, 27 de novembro de 2011
domingo, 20 de novembro de 2011
Mártir
Eu sou tão burra.
Eu sou tão inteligente.
Eu absorvo tão rápido.
Eu sou tão displicente.
Eu não quero...
Eu não quero ser.
Aquela que eu posso...
Mas não gosto de ser.
Eu sou tão frágil.
Eu sou tão negligente.
Eu sou tão hostil
Eu sou tão desobediente.
Eu absorvo tão rápido.
Eu não quero ser.
Aquela que eu posso...
Mas não gosto de ser.
Errando, errando...
Dando passo onde acho que não vou cair.
Eu finjo ignorar sujo da minha sala.
Mas por amá-lo tanto, deixo-o ali.
Eu sou tão barril de pólvora.
Eu sou tão auto-suficiente.
Eu sou tão imbecil...
Eu sou tão inteligente...
Eu sou tão estranha...
E agrado tanta gente...
Eu não quero...
Eu não quero ser.
Aquela que eu posso...
Mas não gosto de ser.
Errando, errando...
Dando passo onde acho que não vou cair.
Eu finjo ignorar sujo da minha sala.
Mas por amá-lo tanto, deixo-o ali.
Eu sou tão barril de pólvora...
Que não sei quanto tempo vou aguentar...
Eu sou tão inteligente.
Eu absorvo tão rápido.
Eu sou tão displicente.
Eu não quero...
Eu não quero ser.
Aquela que eu posso...
Mas não gosto de ser.
Eu sou tão frágil.
Eu sou tão negligente.
Eu sou tão hostil
Eu sou tão desobediente.
Eu absorvo tão rápido.
Eu não quero ser.
Aquela que eu posso...
Mas não gosto de ser.
Errando, errando...
Dando passo onde acho que não vou cair.
Eu finjo ignorar sujo da minha sala.
Mas por amá-lo tanto, deixo-o ali.
Eu sou tão barril de pólvora.
Eu sou tão auto-suficiente.
Eu sou tão imbecil...
Eu sou tão inteligente...
Eu sou tão estranha...
E agrado tanta gente...
Eu não quero...
Eu não quero ser.
Aquela que eu posso...
Mas não gosto de ser.
Errando, errando...
Dando passo onde acho que não vou cair.
Eu finjo ignorar sujo da minha sala.
Mas por amá-lo tanto, deixo-o ali.
Eu sou tão barril de pólvora...
Que não sei quanto tempo vou aguentar...
terça-feira, 8 de novembro de 2011
A velha
Ela é uma sugadora de vidas.
Ela suga seu amor.
Ela é uma sugadora de felicidade.
Ela suga sua perspectiva.
Ela corta seus braços quando ainda nem estão podres.
Ela suga seu sonhar.
Ela aperta-o até secar.
Ela suga sua vontade.
Olhem uma garota na rua.
Ela está velha cansada e feia.
Mas não basta.
Ela não te deixa ter flores em casa.
Ela não te deixa dormir.
Só pensando nela e em como ela está quase morta.
Ela morde os seu travesseiro.
Tentando morder você.
Ela esconde as suas coisas boas.
Tentando se alimentar delas.
Ela mente para você sobre o seu valor.
Porque ela se odeia.
Ela esperneia durante a noite
Porque ela não consegue achar nada nela.
Olhem uma garota na rua.
Ela está velha cansada e feia.
Mas não basta.
Ela não te deixa ter flores em casa.
Ela não te deixa dormir.
Só pensando nela e em como ela está quase morta.
Ela suga seu amor.
Ela é uma sugadora de felicidade.
Ela suga sua perspectiva.
Ela corta seus braços quando ainda nem estão podres.
Ela suga seu sonhar.
Ela aperta-o até secar.
Ela suga sua vontade.
Olhem uma garota na rua.
Ela está velha cansada e feia.
Mas não basta.
Ela não te deixa ter flores em casa.
Ela não te deixa dormir.
Só pensando nela e em como ela está quase morta.
Ela morde os seu travesseiro.
Tentando morder você.
Ela esconde as suas coisas boas.
Tentando se alimentar delas.
Ela mente para você sobre o seu valor.
Porque ela se odeia.
Ela esperneia durante a noite
Porque ela não consegue achar nada nela.
Olhem uma garota na rua.
Ela está velha cansada e feia.
Mas não basta.
Ela não te deixa ter flores em casa.
Ela não te deixa dormir.
Só pensando nela e em como ela está quase morta.
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
Sangue
Ah sangue
Maldito sangue.
Ah, células.
Malditas células.
Ah genética.
Maldita genética.
Ah dor.
Maldita dor.
Ah doença.
Maldita doença.
Saem das covas.
As enfermidades.
A possessão de algúrias.
O mal exalando.
O sangue apertando seu pescoço.
Porque seu sangue é o deles.
E o deles é o seu.
Ah sangue.
Maldito sangue.
Ah genética.
Maldita genética.
Ah ser vivo.
Ah maldito ser vivo.
Que vive dentro de mim.
Saem das covas.
As enfermidades.
A possessão de algúrias.
O mal exalando.
O sangue apertando seu pescoço.
Porque seu sangue é o deles.
E o deles é o seu.
Maldito sangue.
Ah, células.
Malditas células.
Ah genética.
Maldita genética.
Ah dor.
Maldita dor.
Ah doença.
Maldita doença.
Saem das covas.
As enfermidades.
A possessão de algúrias.
O mal exalando.
O sangue apertando seu pescoço.
Porque seu sangue é o deles.
E o deles é o seu.
Ah sangue.
Maldito sangue.
Ah genética.
Maldita genética.
Ah ser vivo.
Ah maldito ser vivo.
Que vive dentro de mim.
Saem das covas.
As enfermidades.
A possessão de algúrias.
O mal exalando.
O sangue apertando seu pescoço.
Porque seu sangue é o deles.
E o deles é o seu.
Carne
Todos os dias
eu como a sua carne.
Eu deixo a sua carne entre os meus ossos da boca.
Todos os dias
com meu dedos engordurados
eu misturo as células mortas com as papilas gustativas.
E eu nem penso mais.
Todos os dias
eu assisto a televisão.
E eu não mudo de canal.
Todos os dias
eu misturo as minhas papilas gustativas às suas.
Sem nenhuma intimidade.
São apenas negócios.
Todos os dias
eu arranco o cereal da terra.
Eu como a terra.
Não ligo para a terra.
Eu nem penso mais.
Viva está a decadência.
Dentro do oco de mim.
Eu nem penso mais.
Comendo, comendo comendo.
Doendo, doendo, doendo.
Morrendo, morrendo, morrendo.
Crescendo, crescendo crescendo.
Todos os dias
eu olho sentada.
E não levanto.
E sou apenas eu.
Todos os dias
eu sou suja.
E acho que sou limpa.
E acho que sou.
Viva está a decadência.
Dentro do oco de mim.
Eu nem penso mais.
Comendo, comendo comendo.
Doendo, doendo, doendo.
Morrendo, morrendo, morrendo.
Crescendo, crescendo crescendo.
eu como a sua carne.
Eu deixo a sua carne entre os meus ossos da boca.
Todos os dias
com meu dedos engordurados
eu misturo as células mortas com as papilas gustativas.
E eu nem penso mais.
Todos os dias
eu assisto a televisão.
E eu não mudo de canal.
Todos os dias
eu misturo as minhas papilas gustativas às suas.
Sem nenhuma intimidade.
São apenas negócios.
Todos os dias
eu arranco o cereal da terra.
Eu como a terra.
Não ligo para a terra.
Eu nem penso mais.
Viva está a decadência.
Dentro do oco de mim.
Eu nem penso mais.
Comendo, comendo comendo.
Doendo, doendo, doendo.
Morrendo, morrendo, morrendo.
Crescendo, crescendo crescendo.
Todos os dias
eu olho sentada.
E não levanto.
E sou apenas eu.
Todos os dias
eu sou suja.
E acho que sou limpa.
E acho que sou.
Viva está a decadência.
Dentro do oco de mim.
Eu nem penso mais.
Comendo, comendo comendo.
Doendo, doendo, doendo.
Morrendo, morrendo, morrendo.
Crescendo, crescendo crescendo.
domingo, 6 de novembro de 2011
Chega fracasso de dia.
Chega fracasso de dia.
Tá bom de acabar.
Foi quando eu finalmente chorei.
Foi quando eu finalmente descobri.
Foi quando eu soube que tudo era borrado.
As melhores coisas
são aquelas que você escreve enquanto chora.
Porque seus pulmões estão nela.
Porque a água salgada que transborda seus olhos, está nela.
Eu odeio.
Só sei que odeio.
A minha situação.
E eu finalmente chorei.
E eu não queria lembrar.
E eu não queria contar.
Para ninguém.
Mas eu sou estúpida.
Estupidamente estúpida.
E o pior de tudo...
É que quando se guarda fantasmas dentro do armário da alma
e você derrama uma lágrima.
Tudo se rompe.
E todos eles saem.
Corroendo você
te matando de medo.
Arrancando sua força.
Te tirando os pesadelos porta a fora.
E o seu corpo físico decai.
E a sua cabeça dói.
E tudo que você quer é que nenhum humano maldito perceba.
Porque você vai ficar mais e mais machucado.
Mais e mais adentrado.
A dor dela é tão grande.
E ela a esconde tão bem.
Mas reclama quando alguém não percebe.
Porque ela é imperfeita.
E isso dói.
Dói como nunca.
E o pior de tudo...
É que quando se guarda fantasmas dentro do armário da alma
e você derrama uma lágrima.
Tudo se rompe.
E todos eles saem.
Corroendo você
te matando de medo.
Arrancando sua força.
Te tirando os pesadelos porta a fora.
Tá bom de acabar.
Foi quando eu finalmente chorei.
Foi quando eu finalmente descobri.
Foi quando eu soube que tudo era borrado.
As melhores coisas
são aquelas que você escreve enquanto chora.
Porque seus pulmões estão nela.
Porque a água salgada que transborda seus olhos, está nela.
Eu odeio.
Só sei que odeio.
A minha situação.
E eu finalmente chorei.
E eu não queria lembrar.
E eu não queria contar.
Para ninguém.
Mas eu sou estúpida.
Estupidamente estúpida.
E o pior de tudo...
É que quando se guarda fantasmas dentro do armário da alma
e você derrama uma lágrima.
Tudo se rompe.
E todos eles saem.
Corroendo você
te matando de medo.
Arrancando sua força.
Te tirando os pesadelos porta a fora.
E o seu corpo físico decai.
E a sua cabeça dói.
E tudo que você quer é que nenhum humano maldito perceba.
Porque você vai ficar mais e mais machucado.
Mais e mais adentrado.
A dor dela é tão grande.
E ela a esconde tão bem.
Mas reclama quando alguém não percebe.
Porque ela é imperfeita.
E isso dói.
Dói como nunca.
E o pior de tudo...
É que quando se guarda fantasmas dentro do armário da alma
e você derrama uma lágrima.
Tudo se rompe.
E todos eles saem.
Corroendo você
te matando de medo.
Arrancando sua força.
Te tirando os pesadelos porta a fora.
Princesa letárgica.
Eu vejo as gotas de chuva.
Sempre caindo e queimando em mim.
Dentro de mim.
Em meu coração.
Rasgando-o
Como lava.
Eu vejo as flores...
secando...
orvalhando na chuva grossa.
Eu não gosto do sol.
Você é uma bela princesa.
Nunca perderá sua beleza.
Nunca perderá suas asas negras.
Você não pode voar.
Elas são defeituosas.
Sangrantes.
Mortas.
Ela não gosta de conversas frívolas.
Ela é sensível à água do mar.
Sua pele queima em letargia.
Suas pálpebras fecham...
E pregam.
Para sempre.
O para sempre.
Ela viverá.
Eu vejo as ruas molhadas.
Eu vejo da janela.
Meu cílios de boneca se movem.
Eu olho a chuva e você.
Você nunca volta.
Eu vejo a doença vindo.
Vejo carnes queimando.
Meu pesadelos voltando.
Eu não gosto de sol.
Você é uma bela princesa.
Nunca perderá sua beleza.
Nunca perderá suas asas negras.
Você não pode voar.
Elas são defeituosas.
Sangrantes.
Mortas.
Ela atrai doidos e feras.
Ela é sensível a feiura.
Tudo é de cristal.
Movediço.
Ela é sensível à água do mar.
Sua pele queima em letargia.
Suas pálpebras fecham...
E pregam.
Para sempre.
O para sempre.
Ela viverá.
Sempre caindo e queimando em mim.
Dentro de mim.
Em meu coração.
Rasgando-o
Como lava.
Eu vejo as flores...
secando...
orvalhando na chuva grossa.
Eu não gosto do sol.
Você é uma bela princesa.
Nunca perderá sua beleza.
Nunca perderá suas asas negras.
Você não pode voar.
Elas são defeituosas.
Sangrantes.
Mortas.
Ela não gosta de conversas frívolas.
Ela é sensível à água do mar.
Sua pele queima em letargia.
Suas pálpebras fecham...
E pregam.
Para sempre.
O para sempre.
Ela viverá.
Eu vejo as ruas molhadas.
Eu vejo da janela.
Meu cílios de boneca se movem.
Eu olho a chuva e você.
Você nunca volta.
Eu vejo a doença vindo.
Vejo carnes queimando.
Meu pesadelos voltando.
Eu não gosto de sol.
Você é uma bela princesa.
Nunca perderá sua beleza.
Nunca perderá suas asas negras.
Você não pode voar.
Elas são defeituosas.
Sangrantes.
Mortas.
Ela atrai doidos e feras.
Ela é sensível a feiura.
Tudo é de cristal.
Movediço.
Ela é sensível à água do mar.
Sua pele queima em letargia.
Suas pálpebras fecham...
E pregam.
Para sempre.
O para sempre.
Ela viverá.
terça-feira, 1 de novembro de 2011
Majestic
My heart is beating in my majestic ass.
My heart is beating in my majestic vagina
My heart is beating in my majestic arm
My heart is beating in my majestic bones
You are my majestic love
How majestic is you to have the right to be loved?
For me...
My heart is beating in my poor ass
My heart is beating in my fucking poor vagina
My heart is beating in my poor arm
My heart is beating in my poor bones.
You're still my majestic love.
But you still would not be so grand to be loved
For me...
You're still my majestic love.
But you still would not be so grand to be loved
For me...
My heart is beating in my majestic ass.
And your soul is my...
My heart is beating in my majestic vagina
My heart is beating in my majestic arm
My heart is beating in my majestic bones
You are my majestic love
How majestic is you to have the right to be loved?
For me...
My heart is beating in my poor ass
My heart is beating in my fucking poor vagina
My heart is beating in my poor arm
My heart is beating in my poor bones.
You're still my majestic love.
But you still would not be so grand to be loved
For me...
You're still my majestic love.
But you still would not be so grand to be loved
For me...
My heart is beating in my majestic ass.
My heart is beating in my majestic vagina
My heart is beating in my majestic arm
My heart is beating in my majestic bones...
And your soul is my...
Assinar:
Postagens (Atom)