Ando por ai,
lendo livros alemães.
Algumas inscrições sobre Fascismo...
Perambulando pelo tempo e o vento...
Insatisfeita, sufocada, pelo casamento.
O que há comigo?
Não tenho mais vontade, não tenho mais abrigo.
Não tenho mais lar.
As vezes tento ir na biblioteca pública ponderar sozinha.
Quando se está inteiramente sozinha, é bom confabular.
A cabeça fica sã.
Andei pensando até sobre um Deus.
Vi toda a complexidade da cabeça humana.
A visão, um órgão sublime.
Um acaso jamais poderia fazê-la.
E ela é como serva fiel a mente.
Enxerga, sonha, pensa.
E deixa o seco com sentido.
Deixa a dor transparecer, tornando-a verídica.
Tornando o sentimento algo divino.
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